Mosquitos

Popularmente conhecidos como  mosquitos, pernilongos ou muriçocas, são insetos que compõem um grupo com cerca de 3.500 espécies, são adaptados aos mais diversos ambientes, desde altitudes acima de 3.000 metros, em florestas às áreas urbanizadas. Muitos mosquitos são transmissores de doenças ao homem e a outros vertebrados e são atraídos por calor, por CO2 e ácido láctico que são liberados nos ambientes.

 

O incômodo e o desconforto não são os únicos inconvenientes causados pela presença e a atividade dos mosquitos. O papel destes insetos na transmissão de inúmeras doenças como filariose, malária, dengue, zika, chikungunya, febre amarela, leishmaniose e as encefalites é uma preocupação muito mais séria. A capacidade de reprodução e a facilidade de dispersão dos mosquitos são características essenciais e fundamentais para a ocorrência de epidemias destas doenças.

 

Hábitos

Atualmente no nosso município nos interessa conhecer dois gêneros de mosquitos: o Aedes e o Culex. O que diferencia um do outro é que o mosquito Aedes costuma picar durante o dia e o Culex durante a noite.

Somente as fêmeas dos mosquitos sugam sangue, isto ocorre para que elas possam amadurecer seus ovos: Podem alimentar-se de seiva vegetal, assim como os machos o fazem.

A presença de água é fundamental para a existência de mosquitos porque é o meio pelo qual ele se utiliza para completar o seu ciclo evolutivo. Outro fator decisivo é a temperatura, que ao redor de 25ºC, é o ideal para o desenvolvimento mais rápido, gerando maior número de descendentes.

As fêmeas do gênero Culex colocam seus ovos preferencialmente em águas poluídas. Os ovos são colocados diretamente na água, num conjunto de 100 a 300 ovos chamado “jangada”. Os adultos vivem cerca de 30 a 60 dias.

As fêmeas do Aedes aegypti (importante transmissor de doenças) colocam seus ovos em água limpa e sombreada, nas paredes dos recipientes, próximo a linha d’água.

Os ovos podem resistir de 8 meses a 1 ano, num período sem chuvas, onde as condições não são favoráveis para o seu desenvolvimento. Isto faz com que possam ser transportados a grandes distancias. Os adultos vivem cerca de 45 dias.

Os mosquitos de ambos os gêneros estão perfeitamente adaptados as condições urbanas, como, no caso do Culex, em córregos poluídos, lagos, valetas de esgoto, e o Aedes, em recipientes artificiais como tanque, caixas d’água, latas, pneus, pratos de vasos para plantas e todo material inservível que acumule água.

Ciclo de vida

Os mosquitos, no seu desenvolvimento, apresentam duas fases distintas:

  • Aquática (depende da água): ovo, larva e pupa.
  • Aérea: adultos (alados).

A duração da fase aquática é regulada pela temperatura e disponibilidade de alimento. Varia de 7 a 13 dias ou mais. As larvas são visíveis na água pelo seu movimento sinuoso, e por subir até a superfície para respirar e descer para se alimentar.

 

Algumas espécies   para conhecer mais clique na espécie.

Importância para a saúde

Pelo fato de as fêmeas se nutrirem de sangue, têm importância como vetores de doenças.

O mosquito Culex incomoda, irrita e faz com que noites mal dormidas interfiram na vida das pessoas. Até o momento, não apresenta importância como vetor no nosso meio.

O Aedes, entretanto, apresenta importante papel como vetor dos vírus da Dengue e Febre Amarela.

Ao picar uma pessoa doente, adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo e depois transmite-o a outras pessoas através da picada.

 

Para controlar a população de mosquitos é necessário evitar os criadouros. Há medidas no âmbito do poder público e medidas referentes aos munícipes. Por conta do município fica a supervisão e tratamento de galerias de águas pluviais, redes de esgoto, valetas, obras em construção e cemitérios.

Não deixar águas paradas expostas, limpas ou sujas, em quaisquer recipientes como: caixas d’água, latas, garrafas, jarros, copos, pneus, tambores, fossas, valetas, piscinas sem tratamento.

Não jogar materiais inservíveis em córregos, pois a água fica parada e pode servir de criadouro para mosquitos;

Colocar areia grossa nos pratos de vasos de plantas, evitando que está se torne um criadouro;

Não colocar flores em vasos com água nos cemitérios; sugere-se colocar plantas direto na terra;

Vedar caixas d’água;

Não jogar materiais inservíveis em terrenos, pois podem acumular água da chuva e servir de criadouro;

Intervenção química com inseticidas sintético com poder ofensivo e residual através e pulverização e termonebulização (fumaça);

 

MEDIDAS PARA CONTROLAR DE MOSQUITOS:

 

Caso esteja convivendo com estes insetos dentro de sua residência, existem telas e mosquiteiros que ajudam a manter os mosquitos afastados, e tomar medidas preventivas para evitar a presença dos mesmos. Caso o aparecimento de mosquitos seja constante ou em grande quantidade, consulte uma empresa especializada para localizar e controlar a infestação.

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